vineri, 18 ianuarie 2013

Bem-aventurado o que viaja - Diário


In memoriam Constanta Buzea,
a friend of mine and a romanian poetess,
 who asked met to write a portuguese diary.
 These are only the first pages – a preliminary
 form which will be published in „Viata romaneasca”.
(The translation into Portuguese was made by Daniela Mirodone)

   “Bem-aventurado quem viajou como Odisseu”, diz o poeta Giórgios Seféris, querendo completar a lista das Bem-aventuranças. Mas não, não é a viagem que tem importância; não é bem-aventurado aquele que viaja, mas aquele que é “como Odisseu”. Após um curto silêncio, a ideia é cotinuada: “Bem-aventurado se na hora da partida sentisse a forte/ armadura dum amor, em todo o corpo,/ como as veias em que corre o sange.”
   Seguir o teu caminho e compreender o teu destino - esta é a íntima relação com Deus. A maneira em que Ele te guia e te fala é tão estranha e misteriosa que as palavras escritas se perdem e se juntam, cada vez mais profundamente.
   A experiência da graça divina torna as coisas novas. O frio, a chuva e a solidão cobrem a graça.
   O frio, a chuva, a solidão. Que te fazem alcançar a interiorização, a claridade duma compreensão adequata. Revelar e esconder ao mesmo tempo.
   Para mim, a emblema da cidade portuguesa de Coimbra - a terra interior, na qual no ano passado, durante o inverno, a minha alma morreu e ressuscitou e amou- a sua emblema é a hédera. A hédera que vi nos dias de chuva, da janela da casa, quando as águas aniquilaram qualquer possibilidade de comunicar com o mundo. O meu deserto não foi um deserto de areia, como em “A vida sobre um cais”; foi um deserto de água. Não podia aproximar-me dele na minha memória ferida pelo dor e pela solidão.
   Mas acho que o comandamento do Decálogo de Paler- não te lembrarás de tudo- não é válida. Podes atravessar o inferno quando estás com alguém que cobre as tuas feridas e os sinais dos cravos com a sua ternura e o seu amor. E no deserto de água, a hédera – crescendo sossegada e muda, subindo num parede. Um parede ! Enquanto eu pensava que entre as almas não havia nenhum parede.
   Entre a Coimbra do inverno passado e aquela deste outuno o tempo não passou. Sinto-me como se nunca tivesse partido daqui. Até o empregado do restaurante da Universidade trata-me come se nunca tivesse partido. Sabe tudo o eu que quero.
   A antiga Univesidade do século XIII é o coração da cidade. Os estudantes têm fatos espciais, pretos, sobre os quais usam capas compridas, elas também pretas. O futuro encontra-se nestas sementes de esperança. É agora que leveda a nova vida – Deus conta a cada ser o segredo do seu destino e depois abre-lhe o tempo e o mundo.
   Portanto, o meu estágio na Universidade de Coimbra foi dividido em dois períodos: novembro e dezembro de 2011 e outubro de 2012. Como dois dias: o primeiro, frio e chovediço, cheio duma angústia terrível; o segundo, adulto, tendo o sabor dum fruto maduro, bem cheiroso. Mas “uma dia faz declaração a outro dia”. Abro o livro e olho para alguém, não para algo, e desenho o contorno delgado do dia que acabou de passar.
   Coimbra é uma cidade duma religiosidade particular. As ruas têm nomes de santos e de poetas; as casas são cobertas de porcelanas finas inspiradas de cenas bíblicas ou imagens das vidas dos santos. A cidade surpreende com a sua orientação ascendente. Olhando para a cidade da margem do rio Mondego, podes ver como a cidade cresce e sobe em escadas, os seus edifícios em cores diáfanas, fortemente abraçadas. E, se quiseres penetrar no seu centro, tens de avançar por ruas estreitas, empedradas, como as da Idade Média. A Universidade fica no centro, o lugar mais alto. Perto do rio há um edifício semelhante: Forum, um shopping-center moderno. À tarde, olhei da varanda para o outro lado da escada, murmúrios, luzes – mas quem me levará até lá ? Olhei para a porta pela qual podem entrar duas pessoas – mas somente uma chega a parecer-se com a fronteira em movimento duma cidade sem fronteiras. De qualquer maneira não entraria, se olhasse no espelho.
   Encontrei de novo mais tarde, durante este verão, entre as duas Coimbras, a mesma imagem dum dia com sementes de água, com sementes de areia, correndo como uma água límpida com a qual lavei as mãos. Tão reais são as mãos, a água, amanhã elas serão mãos de água com as quais escreverei.
   Desta vez eram escadas que desciam no oceáno, ao desembarcadouro das Ilhas Cíes, para as quais me dirigi, de Vigo, numa manhã escondida em vapores; Vigo – uma cidade do norte verde da Espanha, cuja Universidade me teve como hóspede nos meses de agosto et setembro de 2012.
   Vigo e as Ilhas Cíes foram somente um passo para Coimbra. Um grito de vitória depois dum grito de tristeza. Uma pregação da vida e da alegria. Na ilha dei os meus dias a Deus – Aquele que sabe melhor até onde sobem as algas, até aos joelhos de pedra do mar – Isle Cies.
   Do corredor do hotel México, onde morei, olhava para o oceáno e para o porto e pensava na poeta Constanţa Buzea, apenas partida, que também está vendo o oceáno e o porto. Um outro oceáno e um outro porto. Ela seguiu o seu camonho. Olhava para as Ilhas Cíes, semelhantes a um sorriso apenas aberto e florescido do outro lado. Como medir o sofrimento quando este entra nas células, faz parte delas...”Olhávamos os dois para o mar, como para uma casa nossa sem portas e sem janelas”. Um verso dum poema meu. Sinto a poetisa perto de mim e ouço-a recitando-o. Ela recitará desde agora no meu coração. Os anjos estão olhando com atenção e ela, no meio deles, está escutando com a sua discrição de sempre, a discrição dos anjos.
   Em Vigo gozei duma outra amizade: a amizade do professore Carlos Herves Beloso e da sua mulher, Margarita Estevez Taronzo. Carlos é o diretor do Grupo de pesquisa em análise económica da Universidade de Vigo, e a sua mulher e o pró-reitor desta universidade.
   Os santos dizem que temos medo da morte porque não percebemos a vida: “Aquele que compreende a vida, compreende também a morte”. A vida e as suas prendas, a sua luz. Assim acho admirável o verso de Constanţa Buzea, saber o que significa “ser recebido com prendas”.
   Em Vigo as gaivotas gritam durante a noite. Tão forte que não podes dormir com a janela aberta. Uma vez, quand lhe telefonei, Constanţa Buzea ouviu ao telefone o grito das gaivotas. As mesmas gaivotas continuarão a gritar e ela ouvi-las-á. 
   A minha vida na cidade do norte da Espanha foi dividida entre a matématica económica e a poesia. Carlos e Margarida amam a poesia e ouvimos juntos as canções de Joan Manuel Serrat em versos escritos por Machado: “o poeta e um peregrino”, diz Machado.
   Leituras abundantes de escritores coreanos. Poemas sobre gaivotas: “Que fazer com a glória e a honra ! Viverei como as gaivotas.” (Autor coreano anónimo). Chorarei como elas na noite, picarei migalhas em cima das mesas e amarei a distância mais do que a terra. E outra vez: “Que liberdade têm as gaivotas ! Ninguém as chama, ninguém as afasta.” (Chim Cion Thek). Seria mesmo assim? Ninguém as chama ? O fim do poeta é ouvir quando estiver chamado.
   Enquanto olhava para os barcos que boiavam em cima das águas, pensava no cículo de poemas “As estações do poeta”, por Jun Son Do. “Se a pesca for rica, que me importa ?/ Se o peixe for pequeno ou grande,  não tem importância/ rema, tu, meu remo, rema !”, diz o poeta. Na parábola bíblica da pesca maravilhosa, a pesca é abundante. Perto de Cristo é a abundância que reina.
   Perto do professor Carlos Herves, também, foi a abundância que reinou. Carlos simboliza plenamente o sentido e a vocação dum professor, dum cristão: ser alegria partilihada. Guardo com grande carinho algumas páginas suas que escreveu depois de ter estabalecido o tema comum de pesquisa; guardo na alma o convite de entrar no seu próprio gozo, tal como outrora Cristo dizia: “Entra no gozo do teu Senhor !”
   Duas almas que gozam juntas da beleza – é esta a amizade. Seja a beleza dum poema, duma pintura, duma demostração matemática ou a beleza da qual gozam os anjos, as almas são sempre gémeas. Carlos tem o dono de partilhar a luz que torna límpidos ideias e detalhes de maneira que termines por ver claramente o quadro inicialmente caraterizado pelo claro-escuro.
   Tem também o dono de oferecer felicidade aos outros. Considera que a matemática é uma forma limitada de conhecimento e é disponível, cauteloso para com a vida, generoso numa maneira inimitável.
   Fui com ele para o aeroporto para levar Sebastião, um doutorando de Chile, que veio para participar no Workshop de matemática económica. Sebastião recebeu o mesmo respeito que receberam os outros matemáticos importantes. De quanto tempo  precisamos nós, os romenos, para aprendermos o que é respeitar ?
   Volto às Ilhas Cíes. Ilhas que boiam, o meu passado, os últimos meses, com animais feridos e esfomeados, com a atribulação permanente delas, ilhas fora do tempo, que se afastam devagar, deixando atrás a tranquilidade. Pela primeira vez, a tranquilidade ! A agressividade não chega até a mim. Um ceu coberto de nuvens atenua tudo.
   Quem é que estou buscando ? Quem é que estou esperando ? Nas Ilhas dormem na areia ovos de aves e aves, todo um povo de aves enterradas na areia prepara um novo dia. Começo este novo dia e já me sinto cansada. Somente aquele dia não dorme, ofereci-lhe tudo.
   Que parecida foi a experiência do ano passado, de Coimbra, com a experiência de “A vida sobre um cais” ! Uma experiência do deserto e da falha: “Como poderia existir um pregador mais falhado do que aquele que, sendo no deserto, não pode falar com o deserto e precisa dos seres humanos ?” Foi também uma experiência da espera e da desistência: “Porque, depois de ter dito tudo e se a Eleonora não voltar até então, partirei só.”
   Mas vem o momento em que a cortina de chuva se levanta e podes ver as coisas aos quais disseste “Não”. Podes ver a relva e a maneira em que vibram as folhas das árvores. Podes ver que simples e acessíveis são as coisas. Que fácil é tudo e que nada se pode comparar com a única coisa que pode encher o deserto: o amor. A vida.
   E lembras com alegria, mas também com tristeza, as Ilhas Cíes, para as quais o olhar de Carlos se dirigia frequentemente e da hédera que subia sossegadamente na parede de Coimbra, uma esperança e uma certeza da vida. E é então que percebes que a experiência do deserto é a única em qual se abrem os olhos da fé e podes compreender as palavras da Apocalipse: “Eu vi um novo ceu e uma nova terra”.
   Assim é, bem-aventurado quem viajou como Odisseu, tendo o amor como armadura!
   Tenho de agradecer a Coimbra, a cidade que me acalentou no inverno, sonho interrompido por imagens sublimes, despedaçado pelo fado, lavado pelas chuvas, onde todas são testemunhas. A noite afastará a mão que tinha estendido para lhe oferecer um dinar: o dinar da solidão.
   Tenho de confessar sobre o amor e sobre a verdadeira Coimbra. Começarei pelo coração, a Universidade. As palavras são uma maneira de confessar e, ao mesmo tempo, de caminhar para diante, num universo que, ele mesmo, me está recriando.

   Se não encontraste e não amaste o outro como um absoluto, não o encontraste e não o amaste. Não se escreve sobre algo, mas sobre alguém. A história significa estar frente a frente com o outro.
   Que lindo é acolher cada dia com um silêncio e com um sorriso como uma porta aberta ! Porque não podes compreender Coimbra antes de teres aprendido o silêncio profundo. O silêncio e a espera. Que farás e que sentido darás desde agora a um mundo cujo mistério recusaste ?
   Há uma continuidade, um SIM permanento, uma porta permanentemente aberta. Não aconteceu nada, mas é como se tivesse acontecido tudo.
   Os lugares que amas são lugares cheios duma história santa. Um Jerusalém da alma, onde há sempre uma oferenda, onde há sempre um preço a pagar para  tirar o mundo da sua mudez e da sua falta de sentido e para o elevar ao nível dum universo cheio de mistérios e de sentidos.

   Almoço numa esplanada, no centro da cidade, perto da Igreja de Santa Cruz. É este o segredo da cidade: Deus é tão perto. A Universidade mesma foi construída por cléricos. Ainda podem ser ouvidos os sinos da capela que vela sobre a vida universitária, chamando os estudantes às aulas.
   As muralhas da igreja ficaram amarelecidos com o tempo, como as folhas de papel, o choro delas sobre as mãos que rezam. Como um livro que folheio com mãos trémulas e que se abre sempre à mesma página, na qual Alguém se oferece. Uma generosidade das formas desenhadas modestamente no frontispício da igreja. O refinamento e a delicadeza surpreendem. Silenciosa e dizendo sempre o essencial. Ficando calada quando ouve muitas palavras, mas tendo sempre resposta a uma pergunta.
   Tem uma seriedade calma, acolhe-te com uma paz profunda. E está sempre à espera duma palavra carinhosa.
   Ao lado, edifícios cujo adorno principal é a cor discreta e quente. Sentes a vida satisfeita e cheia deles, embora a silhueta deles não pareça compreender a altura, o silêncio e a ordem interior da igreja. A igreja engole-te com avidez uma vez que nela entraste. Algo que os edifícios com varandas metálicas, trabalhados com atenção, não podem perceber, ficando ao lado, na coquete presença ambiental deles. A água dum poço artesiano sobe com regularidade e monotonia. Os jactos de água, elevando-se num fundo branco, abraçam uma criatura invisível parecida a uma flor, a uma oferenda, a o som puro duma língua eternamente jovem. Uma nova língua. Os fios de água tecem um som monótono e distante. O fundo branco e o sentimento dum destino que se constrói a cada passo, a cada pensamento, a cada letra escrita. Os olhos duma outra pessoa leem e apreciam a escrita. Eles também fazem parte do destino, olhos vigilantes e paciêntes, como as crianças que esperam por peisagens novas.
   E percebes num instante o que é a felicidade. Bruscamente, o verso de Constanţa Buzea surge de novo: “ser recebido com prendas”. E a prenda é esta plenitude do tempo, que a espera não desiludiu, e o caminho tranquilo para diante, para a vida que te está chamando.
  
   O destino do Mosteiro de Santa Clara também foi à mercê das águas. Construído no século XIII pela rainha santificada Isabel de Aragão, o mosteiro foi inundado inúmeras vezes pelas água do rio Mondego. As freiras franciscanas construíram níveis superiores. Mas o refúgio delas evitou só provisoriamente uma situação previsível: sendo demasiado visitado pelas água, o edifício de pedra foi fechado uma vez que a última voz que nele viveu morreu.
  Em que teria pensado esta última sobrevivente do dilúvio ? Como deve ter sido a sua total separação do mundo ? Ou as suas rezas e os seus pensamentos indulgentes e serenos ?
   Em consequência das inundações, o pavimento foi elevado sucessivamente e um outro nível foi construído, as dimensões do coro e da igreja sendo aumentadas. No novo espaço foi transferado o altar e tiveram lugar as celebrações litúrgicas.
   O túmulo da rainha Isabel também foi transferado, um outro gesto de ascenção que seguiu as regras do lugar.
   Tudo é frágil neste império de pedra, do qual ficaram somente as ruínas.
   As muralhas já não escondem a beleza duma vida oferecida a Deus, nem as canções puras. Escadas terminam bruscamente num espaço que se livrou de formas. As água destruíram qualquer vestígio do grande amor que aqui existiu. As muralhas calam-se, não te deixam entrar na interioridade musical delas, fecham para sempre o coração dum século que bateu com devoção. Já não há tempo. O mosteiro fechou o tempo aos peregrinos. A rainha Isabel governa um reino inacessível. Será que ela ainda tem cuidado dos que têm fome, dos que têm sede, dos que sonham com esplendores ? Ô, rainha, que foste levada pelas água, abre o ceu para nós também, o ceu em que mudaremos o azul !
   É outuno, o tempo das uvas. São as frutas recusadas dum outuno cheio de frio, de inverno. São as frutas recusadas por aquele que entrega a outra pessoa a alegria dos bagos pequenos e brancos, uma miniatura duma reza e duma esperança. A predileção dos portugueses para a miniatura, para objetos pequenos e delicados, cobertos de cores e formas refinadas volta a um tempo que se deseja reconstruído.
   No museu do mosteiro há peças com formas e decorações raras. Objetos de porcelana e faiança, com motivos originais, desejariam encontrar de novo a forma initial. Objetos partidos em branco e azul, folhas rompidas, uma fruteira sem bordas que não pode suster nem sequer uma uva tinta. Taças nas quais somente a flor mais íntima está ainda viva e pedaços duma parede adornada de folhas. Um prato em forma de estrela em que o ouriço guarda a forma angulosa das bordas. Uma jarra transtornada, da borda da qual a água parece correr com tranquilidade. Ao lado, um outro vaso guarda uma estranha verticalidade, mas a falta duma asa fá-lo inacessível. O rosto duma mulher numa bandeja parece pálido, de cal, o seu sorriso perde-se numa fenda grande, horizontal, enquanto ao vaso lhe falta a tenra redondeza. Aves, frutas, animais e peixes ficam sem mover em objetos dos quais agora existem somente vestígios de palavras, cortadas bruscamente por silêncios agudos. Revelar e esconder ao mesmo tempo. Oferecer, mas também receber um tempo preparado para fartar os que têm fome e sede. Um tempo do qual só ficou a geometria dos instantes, a ordem deles; ordem na qual descobres que cada instante pode ser uma caneca de água ou uma jarra de vinho.   
   A fragilidade dum tempo que olha com olhos de criança e apoia com mãos de homem. Um gigante para com o qual sempre serás um bago de uva recusado. Na vitrina com miniaturas, as mulheres seguram uma guitarra. Faltam pedaços de vestido ou mesmo a cabeça, mas a música, não. Os animais são em movimento e as aves boiam sossegadas em cima de água invisíveis.

   A miniatura pode ser encontrada num quadro mais natural em Portugal dos Pequenitos. O lúdico, pedagógico e turístico parque é, de facto, um mundo inteiro; a arquitetura e a história de Portugal encontram-se aqui: casas tradicionais, monumentos, países cuja língua oficial é o português, o Museu do vestuário, da marinha e do mobiliário. Todos em miniatura.
   O Expresso para crianças passa com alegria e passeia os pequenitos, em poucos minutos, pelos edifícios de Coimbra: Igreja de Santo António, Igreja de São Bartolomeu, Torre da Universidade, Biblioteca Joanina, Sé Velha, Museu Nacional Machado de Castro. Lisboa é presente em edifícios famosos, como o Teatro Nacional. Não faltam as Ilhas Açores ( Portas da cidade e a Igreja de São Miguel) e a Ilha da Madeira ( Fortaleza de São Lourenço, Casa Cristóvão Colombo, Torre da Sé). Réplicas ao nível das crianças de edifícios de Guiné-Bissau, Moçambique, Brasil, Índia convidam a conhecer a vida do dia a dia dos seus habitantes por intermédio de objetos representativos.
   Os pensamentos são fixadas na folha branca como ao Juízo Final. Estas crianças, que agora aprendem a escrever, acharão talvez fria e distante a luz branca do papel. O destino delas será a primeira palavra que não ficará suspensa na folha branca de papel, no seu frio perpétuo; será da ternura desta primera palavra que começará o mistério da escrita.
   Em Portugal dos Pequenitos os pensamentos são escritos em pedra com delicadeza. Uma ternura da pedra e um refinamento da arte sagrada. A seriedade une-se com o lúdico e assim as crianças aprendem que poderão apoiar-se na vida em Deus e na cultura do seu povo. Só terão de escrever, eles também, e de fixar os seus próprios pensamentos como para um juízo final.



joi, 3 ianuarie 2013

Baiona&Vigo, Spania, Iunie 2011

Baiona, iunie 2011
Baiona, iunie 2011

Universitatea din Vigo, iunie 2011

Universitatea din Vigo, iunie 2011

Universitatea din Vigo, iunie 2011

Baiona, june 2011, European Workshop on General Equilibrium Theory, with the organiser: Professor Carlos Herves Beloso

The friends
El Parador de Baiona, June 2011
El Parador de Baiona, June 2011
El Parador de Baiona, June 2011

El Parador de Baiona, June 2011

El Parador de Baiona, June 2011

El Parador de Baiona, June 2011

El Parador de Baiona, June 2011, the window of the room where the princess has been kidnapped
In the fishmarket, somebody bought seafruits...